Em RUBIM-MG (1)
Depois de uma viagem que se iniciou em 2007 ou, quem sabe em março de 2006, que foi o ano em que conheci a Jack, aportamos em Rubim, nosso (incrível isso) primeiro campo missionário. A viagem propriamente dita aconteceu entre os dias 5 e 8 desse agosto de 2011. Saí (Jack ficou na residência do Pastor Wendel com o Natã, Nayene e João Pedro) de Almenara, para buscar nossas coisas que ficaram “quase ajeitadas” para mudança, no dia 5/8 por volta das 14h00 de uma tarde quentíssima, como, aliás, transcorrem quase todos os dias nessa região de Minas Gerais. Foi uma viagem bem cansativa. Cheguei em Itapeva no sábado 6/8 as 19h00, passei nas casas do Alexandre e Karina e, também estive com minha mãe (saudades muitas). Depois de abraços e beijos, segui em direção a minha casa, que já não era mais minha, e, até por volta de 1h00 do dia 07/08 juntamente do Sidão, do Celinho, Mayara e Edson (da Cacilda) carregamos nossos “treins” e... não viajamos de volta (a bateria do caminhão do Presbítero William “pifou”) e, como não houve jeito de acioná-lo, não nos restou outra alternativa a não ser dormirmos e buscarmos socorro com o dia claro. Assim resolvidos, o Anderson (motorista) se ajeitou na cabine do caminhão, Celinho e Mayara carregaram o Sidão para casa e eu dormi... não dormi, por conta de um problema que não permitiu fechar a porta do baú do carro, tive que ficar o restante da noite acordado e atendendo os “treins”... foi uma noite longa... bem longa. Pela manhã, por volta de 9h00, saímos da cidade de Itapeva, andamos o dia todo e dormimos (o motorista dormiu, eu, Sidão e Celinho “matamos” saudades... muitas) na casa do Marcio, Lú e Amanda já em Sabará, grande Belo Horizonte. Chegamos em Almenara as 14h00 do dia 8/8 e no mesmo dia seguimos para nosso novo endereço... Rubim, cidade pequena situada no vale do Jequitinhonha, norte nordeste de Minas Gerais, próximo, bem próximo do estado da Bahia...
Em RUBIM-MG (2)
O restante desse dia 8 foi “usado” para tentar ao menos dar uma cara de casa para nossa casa. Por volta das 22h00 eu... entreguei os pontos, não mais agüentei e “desmaiei”, Jack mais os “meninos” “esticaram o dia ate por volta de 00h00 e na terça 9/8, parte das coisas já estavam no lugar, ainda assim a terça foi usada para montar móveis (os que ainda eram passiveis de ser montados)”. Na quarta 10/8 aconteceu o primeiro culto em que nós, eu; Jack, Natã; Nayene e João Pedro figuramos como família, vinda de longe para ser os responsáveis pela Igreja local. Um choque para os meninos, habituados que estavam com a Igreja em Itapeva e com os primeiros contatos com o “pessoal” de Almenara (um povo muito fácil de ser amado, um povo bom demais da conta, um povo “DIDEUS” como diria o nosso Pastor Wendel) o que não nos causou surpresa, entendemos, afinal, se não é fácil para nós, porque o seria para eles? Nesse culto, dirigido pelo Evangelista Jairo, tivemos a presença das pessoas que a partir daquele momento viriam a ser nossas ovelhas. Com um número de aproximadamente 10 senhoras, transcorreu o culto de forma bem dinâmica, pudemos nos apresentar e apresentar um pouco do que pensamos trabalhar em termos de reuniões e tudo o mais. Ao falar da intenção de abrir a Igreja todos os dias para momento de oração, tivemos uma reação surpreendente, quase que desagradável da parte de uma das irmãs, revelando-se contrária a qualquer outra data para reuniões que não fossem as tradicionais quarta e domingo. No dia seguinte 11/8, por ocasião de iniciar o trabalho de visitação, ao orarmos, o espírito Santo de DEUS nos impulsionou para irmos à residência dessa irmã que havia se mostrado tão resistente (Ana Jardim é o nome dela). A visita aconteceu de uma forma tão agradável, ela nos posicionou acerca do porque ter se manifestado daquela forma, nos explicou suas razões (todas elas perfeitamente plausíveis, aliás) para não se comprometer com outros horários que não a quarta e o domingo... foi uma visita grandemente abençoada, lemos a Bíblia e oramos com ela e... “Pernas pra que te quero”, rumamos para nossa casa ladeira acima (moramos em uma das partes altas da cidade... haja ladeira no Rubin... como dizem por aqui... NO RUBIM) e... foi assim o nosso primeiro dia em Rubim-MG
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